Influenciam no mercado de moda, artistas da música e do cinema tiveram papel importante em clássicos modelos de bolsas que reconhecemos até hoje. "Kelly" e "Birkin", da Hermès, e "Speedy" e "Carrousel", da Louis Vuittton são exemplos perfeitos de como os modelos evoluíram, partindo de uma referência icônica como é o mundo das celebridades. Hoje, são considerados itens de bom gosto e elegância, além de campeões de venda.
Kelly - Hermès
A marca francesa Hermès teve seu início em 1837, quando o seleiro Thierry Hermès abriu sua loja de baús, malas, entre outros acessórios feitos em couro. 100 anos mais tarde, por volta de 1935, foi criada a bolsa Kelly, de formato trapézio e alças curtas, em homenagem à atriz norte-americana e também princesa de Mônaco, Grace Kelly.
O modelo foi baptizado mesmo em 1956, devido às inúmeras aparições públicas da actriz, marcando-a então como sua bolsa preferida. A imagem abaixo, publicada na revista Life, mostra Grace cobrindo a barriga com a bolsa, afim de esconder sua gravidez da imprensa norte-americana em seu primeiro retorno aos Estados Unidos depois de ter se tornado Princesa de Mônaco. A partir daí, o acessório ganhou fama e se tornou obsessão de muitas mulheres, fato que perdura até hoje.
Abaixo, modelo desfilado nas passarelas de Paris, para o inverno 2011. Em proporção grande, feita com camurça e detalhes em pelo, é perfeita para looks que promovem a temporada fria.
Com apliques de tachas minúsculas, o corpo ganha textura apenas na parte frontal. Para dar toque, corrente é pendurada como adorno. Ao lado, um modelo menor de Kelly em couro croco laranja, cor tradicional da marca.
Birkin – Hermès
Em 1984, Jane Birkin, actriz e cantora inglesa, voava de Paris a Londres quando, sentada ao lado de Jean- Louis Dumas, o então presidente da Hermès, fez um pedido: gostaria de uma bolsa voltada para a mulher moderna, com espaço e praticidade, já que sentia falta de um modelo assim no mercado. Pedido realizado, a marca lança o modelo Birkin, em releitura da bolsa original Kelly.
Em clima fetichista, Hermès se inspirou em mulheres ousadas e sensuais, além de muito misteriosas, para o inverno 2011. Os modelos estiveram nas passarelas em couro de estampa croco nas cores preto e creme.
Speedy - Louis Vuitton
O modelo surgiu em 1965, quando a actriz e modelo Audrey Hepburn encomendou uma versão menor da clássica mala Express, assim chamada na época. Rebatizada na década de 1960 como Speedy, em homenagem à Audrey, ganhou 5 tamanhos, diferentes couros e monogramas. A campeã de vendas é a Speddy 25, o tamanho encomendado pela lendária diva.
Para a temporada fria, Louis Vuitton lançou "speedy fleur de jais", um modelo que traduz a feminilidade da colecção, com teor vintage. O monograma tradicional é parcialmente coberto por florais, bordados com paetês pretos e silkscreen em tons cinzas, deixando o modelo requintado e tão delicado quanto a produção dos looks.
Carrousel - Louis Vuitton
O modelo é uma versão da icônica Speedy e teve destaque forte na colecção de inverno 2011 da Louis Vuitton. Com aba e apenas uma alça, ainda conta com fecho tipo S-lock, tradicional dos antigos baús da marca. Em diferentes materiais e cores, a bolsa foi complemento indiscutível nos looks dos anos 1950 e 1960, que a grife apostou.
Nos modelos abaixo, em uma mistura estratégica, o couro croco na cor creme entra em acordo com a renda guipure bege e se destaca sobre o fundo castanho-escuro. Ao lado, couro batido compõe a tampa, enquanto reforços são em couro liso e o corpo em couro "amassado", criando relevos. Ambas bolsas possuem o monograma, tanto na renda, quanto nos relevos.
Fonte: UseFashion
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